Notas sobre o algorítmo da eliminação e sua implementação O algorítmo diagonaliza o sistema de equações, colocando o denominador da última variável no canto inferior esquerdo da matriz do sistema e o numerador na última posição do vetor de excitação. O sistema transformado e todos os intermediários tem a mesma solução do original. Para calcular outra variável que não a última, basta trocar a coluna correspondente à variável com a última antes de iniciar o algorítmo. Pode-se então montar primeiramente o sistema básico como um sistema de equações onde os coeficientes são todos polinômios de primeiro grau, usando análise nodal modificada, e para o cálculo copiar o sistema para uma área de trabalho com polinômios que podem ser maiores, trocando as colunas. O algorítmo realiza cancelamentos entre pólos e zeros e os cancelamentos que ocorrem quando a variável de saída não tem algumas das frequências naturais do sistema. Assim, os denominadores das transformadas das variáveis podem ser diferentes. Existem problemas numéricos devidos à precisão finita dos cálculos: Na parte em que são procurados polinômios não nulos, deve-se considerar nulos polinômios com todos os coeficientes com valor abaixo de um limite especificado de módulo. Circuitos impossíveis ou indeterminados geram uma coluna toda nula da diagonal para baixo, que é detectada nesta busca. Na redução das equações, os polinômios gerados por subtração devem ser "limpos" de coeficientes muito pequenos. Isto pode ser feito para cada um procurando qual o maior coeficiente do polinômio e considerando nulos coeficientes menores que este dividido por um fator de dispersão, em módulo. O grau do polinômio pode ter que ser reduzido após esta operação, se os coeficientes de grau mais alto forem anulados. Os circuitos a analisar devem estar normalizados, com nível de impedância próximo a 1 Ohm e frequências naturais em torno de 1 rad/s em módulo. Com estes cuidados o algorítmo parece ser bastante preciso e muito rápido.